sexta-feira, 5 de abril de 2013

Museu do Louvre - Parte 2

Nos posts Museu do Louvre Parte 1 e 2 eu dou detalhes de tudo que você pode encontrar no museu, separado por andares e alas. Veja a Parte 1.

Nesta Parte 2 darei continuidade ao post anterior. Saindo da sala do Egito faraônico do piso térreo, seguimos para as Antiguidades do Irã, ainda na Ala Sully.

Dentre as peças desta área, a Capital de Apadana, umas das colunas do palácio de Dario I, cerca de 500 ac, impressiona pelo tamanho e beleza, e perfeição.

O título se refere a suas origens como a parte superior (capital) de uma coluna no palácio de Dario I, como pode ser visualisado na imagem abaixo:


A obra mais antiga do Louvre á conhecida como Aïn Ghazal! Modelada à mão com gesso, era suspensa por uma estrutura de cordas em fibras entrançadas, das quais sobraram só as marcas. Ain Ghazal é um sítio Neolítico localizado no noroeste da Jordânia e existe desde aproximadamente 7.250 aC (mais de 9000 anos!!!).


Aïn Ghazal:

O Pátio Cour Khorsabad abriga os restos impressionantes do palácio inaugurado pelo rei Sargan II, em Khorsabad (norte do Iraque), em 706 aC. Os relevos esculpidos são exibidos em sua configuração original, re-criando a arquitetura monumental do palácio:




Ala das Antiguidades Mesopotâmicas

O Código de Hamurabi, representa conjunto de leis escritas, sendo um dos exemplos mais bem preservados desse tipo de texto oriundo da Mesopotâmia. É um dos mais antigos códigos jurídicos de toda Humanidade. Acredita-se que foi escrito pelo rei Hamurábi, aproximadamente em 1700 a.C. A pedra contendo o código foi encontrada por uma expedição francesa em 1901, na região da antiga Mesopotâmia correspondente a cidade de Susa, atual Irã. 
Em linhas gerais, o Código de Hamurábi foi baseado na anterior Lei de Talião, que recomendava o princípio do “olho por olho, dente por dente”. Em diversos casos, as leis escritas por Hamurábi privilegiavam a adoção de uma pena similar ao tipo de crime realizado pelo seu infrator. No entanto, quando estavam envolvidos indivíduos originários de classes sociais distintas, essas penas poderiam ser bastante variadas.
Na parte superior da pedra, a cena esculpida representa o rei com uma mão levantada para a boca, tradicional gesto de devoção, diante do deus sol Shamash, que pode ser identificado pelas chamas que saem dos seus ombros. Este deus da justiça estende ao soberano o anel e a vara, emblemas de medição e de justiça, símbolos de autoridade.

Código de Hamurabi:

Detalhe do Código de Hamurabi:

Saindo da sala de antiguidades mesopotâmicas, ao centro da construção do museu, na Ala Richelieu, se encontram a Área das Esculturas FrancesasCour Puget e Cour Marlyque são dois pátios que ficam em um jardim interno instalado no Museu do Louvre inaugurado em 1993, na parte central das esculturas francesas do piso térreo. O interessante é que estes pátios tem um teto de vidro, semelhante a uma pirâmide, o lugar é muito bonito e gostoso de ficar, é um ótimo lugar para se descansar um pouco antes de continuar a caminhada no museu! 

O Cour Marly contém essencialmente esculturas vindas de Marly-le-Roi.  Lá estão também obras dos irmãos Guillaume Cousteau (os Cavalos de Marly) e Nicolas Cousteau (La Seine et la Marne).  

O Cour Puget recebeu o nome do pintor, escultor e arquiteto Pierre Paul Puget, e contém esculturas do século de Louis XIV, destinadas ao ar livre. 










Depois do descanso, subimos para o primeiro andar, onde ficam os Apartamentos de Napoleão III (1o andar, Ala Richelieu).

O Palácio do Louvre foi sede do governo monárquico francês desde a época dos Capetos medievais até o reinado de Luiz XIV. A transformação do Palácio em museu teve início em 1692, quando a corte se transferido para Versalhes. Neste mesmo ano, o palácio recebeu a Academia Francesa, a Academia de Belas Artes e a Academia de Pintura e Escultura, que começaram a atrair multidões.
Os apartamentos de Napoleão III são uma demonstração de riqueza, luxo e ostentação na qual viveu Napoleão III, que foi o responsável pela urbanização e modernização de Paris.

Apartamentos de Napoleão III:







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Além dos Apartamentos de Napoleão III, nesta mesma ala, encontram se objetos de arte dos séculos 17 a 19:

A Águia de Suger:

O Gnomo em um Caracol:


Seguindo para a Ala Sully, fomos para a segunda parte das Antiguidades do Egito Faraônico (ainda no 1o piso):

Uma das esculturas mais famosas desta ala é O Escriba Sentado, uma escultura produzida no Antigo Egito representando um escriba durante seu trabalho. Foi descoberta em Saqqara em 1850. Data do período da quarta dinastia do Império Antigo, por volta de 2620 a 2500 a.C

O Escriba Sentado:




Estátua Retratando Cleópatra:

Detalhes dos Hieróglifos:




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Mapa do Museu do Louvre:





Infelizmente nós não tivermos tempo de visitar o segundo andar que é composto na  maior parte por pinturas francesas, dentre outras. Se você foi, conte sua experiência nos comentários!



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Proximo post: Paris - Roteiro de 3 Dias - Resumido



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