Vamos ao segundo dia do roteiro de viagem! Lembrando que no final do post eu dou uma dica de Roteiro para o 2º dia com muitas informações!Neste segundo dia o despertador tocou às 7 da manhã! Pegamos o metrô e descemos na estação Palais Royal Musée du Louvre.
Dica - na estação de metrô Palais Royal Musée du Louvre tem uma entrada direta para o Museu sem precisar sair do metrô. É nesta entrada que fica a Pirâmide invertida, e a fila é menor que na entrada principal (na pirâmide de vidro da parte de cima), em frente ao Palácio.
O Louvre abre às 9 da manhã e já estávamos lá desde às 8:30!! A entrada para o museu fuca fechada por uma porta de grade, e às 9 chega um funcionário do museu para abrir a passagem! Fomos os primeiros a entrar e já corremos para tirar foto na pirâmide invertida!
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Pirâmide invertida, entrada pelo metrô Palais Royal Musée du Louvre:
Atrás da pirâmide (da foto acima) fica a entrada do museu. Entramos no museu, pegamos o mapinha e fomos correndo para a sala da Monalisa, pois é uma sala que sempre está lotada e muitas vezes forma-se até uma fila enorme para chegar perto dela....queríamos evitar isso e olhar à vontade!! Sem contar que à tempos sou louca pelo Da Vinci, já li vários livros e biografias sobre ele!!! Poder olhar
de perto aquela pintura tão famosa, que só conhecia por livro e televisão, foi muito emocionante!
Sala da Monalisa.
Vênus de Milo e Vitória de Samotrácia:
Gente, comecei a colocar as fotos do Louvre aqui e percebi que este post ficaria muito grande, então decidi fazer um post inteirinho só dele, que será o próximo post!! E neste, vamos dar maior atenção ao roteiro do 2o dia em Paris.
Em resumo, destaques especiais vão para: Monalisa, Vênus de Milo, Vitória
de Samotrácia, Código de Hamurábi, os fossos medievais e as antiguidades
egípcias, pontos que não podem deixar de ser visitados. Ficamos umas seis horas
lá. Saímos cansados, mas ainda tínhamos muitos lugares para visitar.
Neste dia as fontes estavam funcionando:
Rio Senna com a Catedral de Notre Dame ao fundo,
vista da Pont des Arts (do lado do Louvre) :
O Rio Sena passa ao lado do Museu, e bem perto dali fica a Ilha
de la Cité onde está a Famosa Catedral de Notre Dame. Para chegar lá a partir do Louvre é só seguir o Sena em direção à ilha e atravessar a ponte Neuf. Na Rue de Harlay, fica a parte de trás do Palais de Justice,
prédio governamental cercado por grades e policiais, pois vale uma foto!
Entrada do Conciergerie e uma das celas:
Palais de Justice, parte de trás:
Depois dê a volta no Palácio para vê-lo de frente. Um setor do Palácio está aberto à visitação pública e não pode ser esquecido: A Sainte Chapelle, considerada como a mais bela capela de Paris.
A Sainte Chapelle é uma capela gótica, construída no século XIII por Luís IX (São Luís), que a construiu para servir de capela do palácio real. O restante do palácio desapareceu completamente, sendo substituído pelo atual Palácio da Justiça. Pequena e com dois andares, antigamente tinha o térreo reservado para a plebe. Já o andar superior era privativo da família Real, sendo rodeado por vitrais que retratam passagens da Bíblia. É uma visão estonteante! Tem até cadeiras contornando as paredes para que os turistas possam se sentar e observar com calma os inúmeros vitrais.
A Sainte Chapelle é uma capela gótica, construída no século XIII por Luís IX (São Luís), que a construiu para servir de capela do palácio real. O restante do palácio desapareceu completamente, sendo substituído pelo atual Palácio da Justiça. Pequena e com dois andares, antigamente tinha o térreo reservado para a plebe. Já o andar superior era privativo da família Real, sendo rodeado por vitrais que retratam passagens da Bíblia. É uma visão estonteante! Tem até cadeiras contornando as paredes para que os turistas possam se sentar e observar com calma os inúmeros vitrais.
Depois de terminada, a Sainte Chapelle carecia de
santificação pela presença de relíquias apropriadas e, assim, obteve-se a coroa
de espinhos de Cristo, obtidas do imperador latino de Constantinopla, Balduíno
II, pela exorbitante soma de 135.000 libras. Para ter uma ideia de
relatividade, a construção de toda a capela custou 45.000 libras. Além de
outras relíquias, acrescentou-se ainda um fragmento da Vera Cruz e, desta
forma, o edifício tornou-se um precioso relicário.
Palais de Justice, parte da frente.
É por aqui também que se entra na Sainte Chapelle:
Sainte Chapelle:
Essa é a entrada para a igreja:
Sainte Chapelle no andar superior:
Do lado direito da entrada do Palácio da
Justiça (por onde você entrou para chegar à capela) está a Conciergerie,
prisão em que os condenados à guilhotina esperavam pela execução. A
Conciergerie é o vestígio principal do antigo Palácio Real da Cidade, que foi
residência e sede do poder real francês do século X ao século XIV e que se
estendia sobre o local em que hoje está o Palácio da Justiça. A prisão era
considerada como a antessala da morte, durante a época do Terror (Revolução
Francesa). Poucos dela saíam livres. A Rainha Maria Antonieta foi aprisionada
na Conciergerie em 1793, saindo daí para morrer na guilhotina. Outros
“hóspedes” famosos foram Danton e
Robespierre. A cela de Maria
Antonieta, dentre outras, fica em
exposição.
Várias celas podem ser vistas, com os devidos manequins
representando como possivelmente deve ter sido naquela época:
Cela da Maria Antonieta:
De lá, seguimos par a Catedral de Notre Dame, que fica à um quarteirão dali. Ela é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Sua construção iniciou-se no ano de 1163, é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora).
Esta catedral é monumental, linda por dentro e por fora!! Vale à pena subir em sua torre para ver o sino “do corcunda” e os gárgulas que a protegem. Sem falar da visão panorâmica da cidade que se tem lá de cima.
Atravessamos
a Petit Pont e passamos pela Quai Saint-Michel, que é cheia de lojinhas de souvenir!! Depois fomos ver a Sorbonne, famosa Universidade de Paris, que fica Próximo dali (maiores detalhes do trajeto no roteiro abaixo).
Saindo do Pantheon, passamos nos Jardin du
Luxembourg, o maior parque público de Paris, que fica ali perto, para um merecido descanso ao som de um animado coral.
Em 1611, Maria de Médicis, viúva de Henrique IV, decidiu construir uma réplica do grandioso Palácio Pitti (Florença). No ano seguinte, Maria contratou especialistas em jardinagem para recriar os jardins que ela conheci a quando criança em Florença.
Seguimos dali
até a Igreja Saint Sulpice, que queríamos conhecer por ser
um dos locais que, no livro de Dan Brown, esconde um dos principais
segredos do “O Código da Vinci”.
A Igreja Saint Sulpice é um edifício histórico e a segunda igreja mais alta da cidade. Consagrada a São Sulpício, o "Piedoso", abriga em seu interior um sistema de determinação astronômica dos equinócios desenhado por Henry Sully, e que ficou conhecido pela menção na obra "O Código da Vinci", de Dan Brown e a linha rosa (linha de latão no interior da igreja).
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Uma das particularidades desta igreja é o seu "gnômon". O sacerdote de São Sulpício precisava de um sistema para controlar os equinócios e poder predizer qual era a data da Páscoa, e encarregou dessa tarefa o astrônomo e relojoeiro inglês Henry Sully. Este, por sua vez, construiu uma linha de latão no chão, paralela aos meridianos da Terra, que se estende até um obelisco de mármore na parede (com data de 1743) e se ergue onze metros acima do chão junto à parede. Ao mesmo tempo, foi instalado junto a uma janela, um sistema de lentes; assim, ao meio-dia do solstício de Inverno (21 de dezembro), a luz do sol passa pela janela incidindo sobre a linha de latão até ao obelisco, e nos equinócios (21 de março e 21 de dezembro), ao meio-dia, a luz bate em um prato oval de cobre diante do altar.
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Esta catedral é monumental, linda por dentro e por fora!! Vale à pena subir em sua torre para ver o sino “do corcunda” e os gárgulas que a protegem. Sem falar da visão panorâmica da cidade que se tem lá de cima.
Catedral de Notre Dame
Interior da Catedral de Notre Dame, térreo:
Missa:
Lindos vitrais cobrem toda a lateral da catedral:
Pode-se subir à uma das torres da catedral por uma enorme escadaria de pedra:
A torre é toda cercada por uma grade de proteção e pode-se
visitar o local onde fica o famoso sino "do corcunda":
visitar o local onde fica o famoso sino "do corcunda":
A vista lá de cima:
Os gárgulas cercam toda a beirada das torres:
Vista da Pont au Double:
Vale a pena uma visita à Catedral à noite, pois fica toda iluminada:
Pode-se ter a sorte de encontrar algum artista de rua dando show:
A Rua Quait Saint-Michel é ótima para comprar souvenir.
Peguei estas imagens do Street View:
Universidade Sorbonne:
Sorbonne de lado:
Literalmente
do lado da Sorbonne fica o monumental Pantheon, que é um
monumento lindo!!! Fiquei fascinada lá dentro. Pode-se subir na cúpula!
Iniciadas em 1764, as obras para construção do Pantheon foram encomendadas pelo
monarca Luís XV, o qual, após
recuperar-se de uma grave doença, ordenou o erguimento de uma basílica em
tributo à Santa Genoveva (padroeira
de Paris), em substituição à antiga abadia ali existente. Em 1791 a Assembleia Nacional decidiu, entretanto, que o edifício
deveria servir de necrópole para as mais grandiosas individualidades de França.
O edifício foi modificado neste sentido, e o frontão contém a seguinte
inscrição: "Aux grands hommes, la patrie reconnaissante." (aos
grandes homens, a pátria reconhecida). Hoje,
na cripta, 70 célebres personagens da história francesa repousam – tais como escritores,
cientistas, generais e políticos (onde estão enterrados, dentre outros, Voltaire, Mirabeau,
Victor Hugo, Jean-jacques Rousseau e Louis Braille).
Pantheon de frente:
"Aos grandes homens, a pátria reconhecida":
Pantheon de lado:
Dentro do Pantheon:
Em 1951, o físico francês Jean Bernard Léon Foucault, realizou uma experiência científica espetacular, com a qual foi demonstrado publicamente o movimento de rotação da Terra. Ele fixou um pêndulo ao teto do Pantheon de Paris, o famoso Pêndulo de Foucault, atraindo grande público e a atenção da imprensa. Segundo as leis de Newton, uma vez posto a oscilar, o pêndulo se move sempre em um plano determina-do com relação ao espaço absoluto –ou como dizemos atualmente, com relação ao referencial inercial adotado, o Sol. Não há força que faça esse plano girar. Mas, com o passar do tempo, o observador vê que o plano efetivamente gira. O que fica demonstrado aos olhos do espectador é o movimento de rotação da Terra!
Pêndulo de Foucault:
No andar de cima:
Subindo as escadarias para a cúpula, que parece pequena lá debaixo,
mas é enorme de perto, repare na altura das colunas:
De lá tem-se uma visão panorâmica de Paris:
Notre Dame vista de cima do Pantheon:
Em 1611, Maria de Médicis, viúva de Henrique IV, decidiu construir uma réplica do grandioso Palácio Pitti (Florença). No ano seguinte, Maria contratou especialistas em jardinagem para recriar os jardins que ela conheci a quando criança em Florença.
Jardin du Luxembourg:
A Igreja Saint Sulpice é um edifício histórico e a segunda igreja mais alta da cidade. Consagrada a São Sulpício, o "Piedoso", abriga em seu interior um sistema de determinação astronômica dos equinócios desenhado por Henry Sully, e que ficou conhecido pela menção na obra "O Código da Vinci", de Dan Brown e a linha rosa (linha de latão no interior da igreja).
Igreja Saint Sulpice:
Interior da Saint Sulpice:
Nesta igreja, são celebrados regularmente concertos de órgão, utilizando-se o seu antigo instrumento, construído em 1862 e que tem 15.836 tubos:
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Luz do sol incidindo sobre o obelisco e a linha de latão no chão da igreja:
Como funciona o gnômon:
Dica de roteiro para o 2º dia em Paris:
Separei alguns hotéis em Paris para você pesquisar no Booking.com:
Museu do Louvre – Aberto
diariamente das 9h às 18h, exceto terças-feiras. De quarta-feira e sexta-feira fica aberto até
21:45. Está fechado nos dias 1º de janeiro, 01 de maio e 25 de dezembro. Tente
chegar bem cedo para evitar filas e conseguir ver de perto as obras de ate
mais assediadas. Desça na
estação de metrô Palais Royal Musée du Louvre, que é uma entrada alternativa e com menos
fila, como eu disse antes. A entrada principal é pela pirâmide de
vidro de cima. Pontos que não podem deixar de ser visitados: monalisa,
vênus de milo, vitória de samotrácia, código de hamurábi, os fossos medievais e
as antiguidades egípcias. Não
abre de terças!!!
Ilha de la
Cité - É onde estão o Palais da Justice, Conciergerie, Saint Chapelle e
Notre Dame!
Palais de
Justice - Prédio
governamental cercado por grades e policiais. Para chegar
lá a partir do Louvre é só seguir beirando o Sena pela rua Voie Georges Pompidou até chegar à
ponte a Pont Neuf. Atravesse a ponte e pegue a rua à sua esquerda até a
Rue de Harlay, onde fica a parte de trás do Palácio e vale uma foto! Depois dê a volta no
Palácio para vê-lo de frente e entrar no Conciergerie e na Sanint Chapelle, que
são setores que fazem parte do Palácio.
Conciergerie - Aberto
das 9:30-18h. Prisão onde os condenados à guilhotina esperavam pela
execução. Seus “hóspedes” mais famosos Maria
Antonieta, Danton e Robespierre. A
cela de Maria Antonieta fica em exposição.
Sainte Chapelle - Abre todos
os dias das 9:30-18h. Fica entre a prisão e a catedral de Notre Dame, na
Boulevard du Palais, 4. Fica
localizado dentro do Palais de
Justice. Trata-se de uma pequena capela com dois andares. O térreo era
reservado para os servos e pessoas comuns. Já o andar superior era privativo do
Rei e da família Real, sendo coberto nos 360º por vitrais que retratam os
livros da Bíblia.
Catedral de Notre Dame - Abre todos os dias das 7:45-18:45h. A entrada é gratuíta, mas para visitar
as torres tem que pagar. Lá tem estátuas de Joana D'arc e Carlos Magno. Em frente à Igreja você verá a Cripta
Arqueológica. Não tem nada de mais, um pequeno espaço com restos arqueológicos
da Paris de muito antigamente. Para
chegar na Notre Dame, atravesse o calçadão que fica de frente
para a entrada da Palácio da Justiça (Rue de Lutèce) e pegue à direita na Rue
de la Cité, que logo avistará a Notre Dame à sua esquerda.
Quai
Saint-Michel - Rua cheia de
lojinhas de souvenir à preços muito baixos. Atravessamos a
Petit Pont e vire à direita. Aí você já avistará as lojinhas da Quai
Saint-Michel.
Sorbonne - Famosa Universidade de Paris. É só
voltar e pegar a rua da Petit Pont que depois vira a Rue Saint Jacques e
seguir até a Rue dês Escoles e então vire à direita, depois vire à 1a à
esquerda (Rue de la Sorbonne) para chegar à faculdade.
Pantheon - Abre diariamente das 10-18:30h. È uma
igreja onde estão as cinzas de Voltaire, Mirabeau, Victor Hugo, Jean-jacques
Rousseau e Louis Braille. Saindo
da universidade (olhando de frente para ela) pegar à direita (Rue Victor
Cousin) e depois à esquerda na Rue Cujas até a Place du Pantheon. Jardin
du Luxembourg - Maior parqeu público de Paris. Pegue a Rue Soufflot, que fica bem de
frente para o Pantheon,
para chegar ao Jardim du Luxembourg. Não deixe de visitar o Palácio!
Igreja Saint Sulpice - Esta Igreja ficou famosa mundialmente depois que
apareceu no filme “O Código da Vinci” e tendo a "Linha Rosa" a
principal parada para fotos. Saindo do Jardim de Luxemburgo pela saída do
Café Médicis, pegue a Rue Férou até a Igreja Saint Sulpice.
Moulin Rouge - Cabaré tradicional, construído no ano
de 1889, situado na zona de Pigalle no Boulevard de Clichy, ao
pé de Montmartre. É famoso pela inclusão no terraço do seu edifício de um
grande moinho vermelho. O Moulin Rouge é um símbolo emblemático da
noite parisiense, e tem uma rica história ligada à boémia da cidade. Pegue o metrô e
desça na estação Blanche.
Torre Eiffel -
A Torre abre todos os dias das 9-24h. Para se subir até o topo são em
torno de 11 euros. Fica numa área chamada Champs de Mars (Campo de
Marte). Pegue o metrô
e desça na estação Trocadeiro (de onde se tem a vista mais bonita da torre
Eiffel).
Próximo post: Museu do Louvre - Parte 1
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